A Bienal é das Artes
Paul Klee - Angel Aplicant - 1939 - Gouache, ink, and pencil on paper |
A preocupação em mudar os os suportes tradicionais da arte foi uma maneira que a grande maioria dos artistas plásticos optaram para serem chamados de contemporâneos, com isto abriu-se precedente para o surgimento do objeto/arte e uma avassaladora "experimentação de dizeres".
No início da década de 70 surgiram materiais como o acrílico, entre os diversos que a indústria oferecia. Foi sem dúvida, um dos preferidos de todos os artistas, inclusive seduzindo àqueles que já estavam legitimados no Circuito da arte.
O Dada, a Antiarte, já tinham fincado desde os primórdios do séc XX conceitos que levariam a nova ocupação do espaço, surgia uma liberdade condizente com a anunciação da tecnologia.
Marcel Duchamp após concluir que não seria um bom pintor resolveu filosofar através da arte. Da mesma forma que seu predecessor Andy Wahrol, este com uma significativa produção por vários ateliers utilizou-se de construções já conhecidas na arte como: a fotografia, a tela, etc. Ambos sabiam o quanto o campo das artes plásticas poderia ser invadido por "teorias" principalmente Duchamp que fez seu nome dentro deste objetivo - especulações para obtenção de lucro fácil e imediato diante de uma sociedade instável onde a dinâmica da vida era perceptiva por todos. Leia mais aqui
H O J E
21/09/2010 A PARTIR DAS 17H
CALÇADÃO E GRAMADO PÚBLICOS EM VOLTA DA BIENAL.
A BIENAL É NOSSA, DO POVO. O VERDADEIRO ESPÍRITO DAS ARTES ESTARÁ DO LADO DE FORA :: HOJE, A PARTIR DAS 17:00H.
MITOS VADIOS 2 é um espaço que tem como discurso a contestação dos conceitos obscuros de alguns ramos da arte atual levando em conta sua distorção em prol do mercantilismo e do estrelismo de artistas, curadores, museus e galeristas, confundindo e distanciando o público do sentido da verdadeira arte que nasce do âmago do criador: o artista.
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Estarei sim aguardando as manifestações e propostas com uma nova linguagem de arte.
Estou curiosa para ver o que anda acontecendo nesse NOVO MUNDO DAS ARTES, e o que essa mostra vai definir.
Espero ver muitas ideias e que a partir de hoje os artistas brasileiros nessa mostra apresente uma proposta séria que venha dar resultados procedentes de um pensamento evoluído, intelectualmente ensaiado, com provas cabais de técnicas e temas inovadores para nossa época, ou será que ele vai tirar da parede uma arte ultrapassada para o século 21, mostrando que é um artista que parou no tempo e expor no "monte"?
Não estamos mais na era paleolítica quando só conheciam o carvão, o sangue e alguns pigmentos de origem vegetal, mas nem por isso apresentavam uma arte sem expressão. Quando o homem é um artista bastam duas linhas para se fazer uma bela obra.
Porém hoje temos uma infinidades de suportes para auxiliar na evasão de nossa criatividade e fazer uma arte com reflexos na contemporaneidade com aspectos mais atrativos. Não adianta contestar se não se pode apresentar um trabalho de valores baseados na criação e num raciocínio de nível e apesar de tantos recursos o artista jamais pode deixar o bom senso e a elegância de sua arte, isso representa o respeito que ele tem com o espectador.
Não adianta mostrarmos o óleo sobre tela, acrílica, esmalte, cera, resina, massas, colagem, texturas, mil novas cores, cordão, areia e etc e tantos, se não sabemos usar todo esse recurso para aprimorar a nossa criação.
Não adianta me intitular de "artista" se não apresento o inusitado do ato de criar. Não adianta insistir nas reeleituras de obras do passado, ou, refazer ao seu modo. CRIA-SE. Isso é falta de originalidade é o famoso “chupador” de ideia, ou ele não é um artista? Se é um artista ele tem o compromisso de fazer sua arte. A partir do momento em que esse "artista" (?) deixa de lado a ação de interagir na invenção de uma obra, significa que não houve criação, ele apenas se apropriou de uma idéia de outro e a executou.
Vamos relembrar Paul Klee, Piet Mondrian, Naum Gabo, Vassily Kandinsky, Kazimir Malevich, Theo van Doesburg,
Vejamos a arte minimalista de Dan Flavin, Carl Andre, Donald Judd, passemos por Frank Stella, Gerald Richter, Morris Louis e vamos dar continuidade a uma arte baseada na evolução do pensamento expresso em formas, cores e emoções. Vamos fazer o belo, voltemos à Estética
Espero que esse manifesto não seja confundido com a vontade de aparecer, ou melhor, para mais um momento para se auto promoverem sem mostrar pelo menos alguma ideia concreta no sentido da verdadeira direção e significado da arte. e que não se transforme em mais um picnic nos gramados do Parque Ibirapuera.
Na expectativa... desejo sucesso aos inovadores de uma linguagem pictórica coerente ao nosso tempo, ou melhor: ao modernismo.
Estou curiosa para ver o que anda acontecendo nesse NOVO MUNDO DAS ARTES, e o que essa mostra vai definir.
Espero ver muitas ideias e que a partir de hoje os artistas brasileiros nessa mostra apresente uma proposta séria que venha dar resultados procedentes de um pensamento evoluído, intelectualmente ensaiado, com provas cabais de técnicas e temas inovadores para nossa época, ou será que ele vai tirar da parede uma arte ultrapassada para o século 21, mostrando que é um artista que parou no tempo e expor no "monte"?
Não estamos mais na era paleolítica quando só conheciam o carvão, o sangue e alguns pigmentos de origem vegetal, mas nem por isso apresentavam uma arte sem expressão. Quando o homem é um artista bastam duas linhas para se fazer uma bela obra.
Porém hoje temos uma infinidades de suportes para auxiliar na evasão de nossa criatividade e fazer uma arte com reflexos na contemporaneidade com aspectos mais atrativos. Não adianta contestar se não se pode apresentar um trabalho de valores baseados na criação e num raciocínio de nível e apesar de tantos recursos o artista jamais pode deixar o bom senso e a elegância de sua arte, isso representa o respeito que ele tem com o espectador.
Não adianta mostrarmos o óleo sobre tela, acrílica, esmalte, cera, resina, massas, colagem, texturas, mil novas cores, cordão, areia e etc e tantos, se não sabemos usar todo esse recurso para aprimorar a nossa criação.
Não adianta me intitular de "artista" se não apresento o inusitado do ato de criar. Não adianta insistir nas reeleituras de obras do passado, ou, refazer ao seu modo. CRIA-SE. Isso é falta de originalidade é o famoso “chupador” de ideia, ou ele não é um artista? Se é um artista ele tem o compromisso de fazer sua arte. A partir do momento em que esse "artista" (?) deixa de lado a ação de interagir na invenção de uma obra, significa que não houve criação, ele apenas se apropriou de uma idéia de outro e a executou.
Vamos relembrar Paul Klee, Piet Mondrian, Naum Gabo, Vassily Kandinsky, Kazimir Malevich, Theo van Doesburg,
Vejamos a arte minimalista de Dan Flavin, Carl Andre, Donald Judd, passemos por Frank Stella, Gerald Richter, Morris Louis e vamos dar continuidade a uma arte baseada na evolução do pensamento expresso em formas, cores e emoções. Vamos fazer o belo, voltemos à Estética
A estética estuda o belo e o sentimento promovido pela sensibilidade do sujeito, por meio da arte. Considerando o objeto estético como sendo o belo, sua expressão ocorre na arte. A estética comporta as teorias da percepção e criação artística, e a arte tem por finalidade a expressão do belo enquanto objeto de excitação sensitiva e sentimental.
Espero que esse manifesto não seja confundido com a vontade de aparecer, ou melhor, para mais um momento para se auto promoverem sem mostrar pelo menos alguma ideia concreta no sentido da verdadeira direção e significado da arte. e que não se transforme em mais um picnic nos gramados do Parque Ibirapuera.
Na expectativa... desejo sucesso aos inovadores de uma linguagem pictórica coerente ao nosso tempo, ou melhor: ao modernismo.
A BIENAL É DA ARTE
Boa sorte MITOS VADIOS 2
Até mais
Elma Carneiro
Elma, sou completamente de acordo com o que voce diz neste texto.
ResponderExcluirespero que de alguma forma e "apesar das distorções" eu com meu trabalho tenhamos demosntrado nosso valor no sentido qualificativo da obra estética em nosso contexto
espero continuar aqui com meu trabalho , assim com espero tê-la em companhia, com sua visível capacidade e qualidade
sou teu fã...beijo grande