Falando de Arte
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Construtivismo - novo mundo e o novo pensamento
A autonomia da arte
“As verdades visuais de tempo, espaço, cor, luz, textura, contraste, passagem, impacto, eco, vazio, forma, agudo, obtuso, côncavo, som e silêncio estão ainda a esperar, como as teclas de um piano, pelo toque humano”.
George Rickey - 24 de dezembro de 1994.
Octaedro (sólido de Platão)
August Endell - Atelier Elvira (1897-98) |
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Platão havia escrito sobre as formas geométricas em Filebo:
"Pois digo que tais coisas são belas não em relação a outras coisas. São natural e permanentemente belas em si e por si mesmas, proporcionando certos prazeres produzidos pelos estímulos físicos. As cores desse tipo são igualmente belas porque possuem o mesmo caráter e reproduzem os mesmos prazeres."
Os sólidos platónicos são sólidos convexos cujas arestas formam polígonos planos regulares congruentes. A sua designação deve-se a Platão, que os descobriu em cerca de 400 a.C.. A existência destes sólidos já era conhecida pelos pitagóricos, e os egípcios utilizaram alguns deles na arquitetura e noutros objetos que construíram.
Protótipos da imagem construtivista haviam surgido sob diversas formas: nas pinturas das cerâmicas de milhares de anos atrás, na geometria dos mosaicos do chão dos banhos romanos e das primeiras igrejas cristãs, nas treliças islâmicas, em azulejos e decorações de gesso, nas tramas ornamentais celtas, nas subdivisões quadrangulares dos escudos heráldicos, nas banheiras, nas grades de ferro, nos padrões decorativos dos vidros coloridos, nas mantas e cobertores de lã escoceses com motivos em xadrez e nos desenhos de entretraçado estilizados de Albrecht Dürer e Leonardo da Vinci.
Leonard da Vinvi e Albrecht Dürer |
Prptótipos da imagem construtivista haviam surgido sob diversas formas: nas pinturas das cerâmicas de milhares de anos atrás, na geometria dos mosaicos do chão dos banhos romanos e das primeiras igrejas cristãs, nas treliças islâmicas, em azulejos
Escudo heráldico |
Tapete geométrico |
Manta escocesa motivo geométrico |
Treliça - A herança da arquitetura Islâmica - Os Muxarabis |
Teto do mausoléu do Profeta Hafiz de Shiraz - Irã |
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A Ilha de Marajó é uma ilha brasileira do estado do Pará localizada na foz do Rio Amazonas. A arte encontrada pelos arquelólogos é estimada entre os anos de 1350 e 1450 d.C.
Riquíssima em simbologia, a arte das cerâmicas eram de extremo bom gosto. Na decoração de seus objetos de uso, na uniformidade de suas formas e tamanhos, e habilidade na execução de suas incisões e excisões, produzindo um conjunto harmonioso e simbólico, além de belo.
Tangas da arte ceramista de Marajó, única nas culturas pré-colombianas |
Símbolos retirados da arte de Marajó |
No Islã, a proibição da figura combinou-se ao amor a matemática. Essas artes “aplicadas” utilizavam-se da geometria, da proporção e dos efeitos ópticos como meios em si mesmos. Não havia lugar para o ilusionismo. Passadas de geração em geração, foram modificando-se lentamente ao longo do tempo, reaparecendo nas mesmas formas em diversas culturas.
Ardabil- Iran |
Detalhe- Ardabil |
Yin - Yang
Outras buscas na web. Imagens: contídas nos livros e pesquisas Google.
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Saudades de Alguém
ResponderExcluirSaudades, um pedacinho de emoção
dentro da gente...
Um pedacinho de outra pessoa
dentro da gente...
Uma voz, um olhar, um toque.
De repente uma angústia.
Saudade do que não fez,
ou daquela vez.
Saudades...
Das coisas, do lugar, da pessoa...
De um beijo, de um carinho,
daquele jeito diferente...
Ou do sorriso, de repente...
Saudades de alguém...
Saudades de você minha linda.
Beijos e ótima semana pra ti!
PS: Isto aqui está lindo amiga!
Trabalho de profissional mesmo, hein amiga!? Quando percorremos a História da Arte temos a grande e belíssima oportunidade de conhecer a história da Humanidade,toda a sua evolução e criatividade;podemos constatar o quanto já foi feito, o quanto nos deixaram como legado inestimável e que muitas vezes o dilapidamos, até por uma questão de desconhecimento. É importantíssimo esse trabalho de resgate da História da Arte, pois só podemos amar e preservar aquilo que conhecemos! Bjs
ResponderExcluirMeu Deus! Quanta beleza,quanta hsitória e cultura. Uma beleza isto tudo aqui, muito beijos e obrigada, CON
ResponderExcluirEste post está soberbo em cultura e ambiente decorativo...enfim: ESTÉTICA!!! - srsrsr
ResponderExcluirVim aqui de fugida, porque tenho de visitar outros blogs, já que a net não tem estado de feição...ainda nem respondi aos comentários que algumas pessoas deixaram no post que antecede o dia da festa do 1º Aniversário do meu blog "sou Pò e Luz" que se realizará dia 17 - último de Lua Cheia. Deixo aqui o convite (clik) para entregar á entrada, para evitar "penetras"!
Abraço carinhoso meu
Sempre...
Mariz
Olá Elma,
ResponderExcluirObrigado pela visita ao meu site e ter deixado o seu comentário.
Se me pretender seguir no meu blogue o endereço é este: http://pereira-da-silva.blogspot.com/
Um abraço,
Pedro
Elma, gostei muito do procedimento como você desenvolveu este post, mostrando denominadores comuns na arte (ou no artesanato) de várias culturas em lugares e épocas diferentes. Fascinante, apreciei especialmente a simbologia da arte marajoara.
ResponderExcluirBeijos e uma boa semana para você.